12 novembro 2017

Características da Idade Média Contemporânea:




- Formação de reinos independentes governados por descendentes de invasores do antigo império, tais como Kim Jon Un, Nicola Maduro, Mahmoud Ahmadinejad, e outros;

- Virtualização do mundo - economia baseada em artigos virtuais, pouco uso de moedas, formação de cyber-feudos e poucos contatos comerciais externos à Internet;

- Poder descentralizado e fragmentado - força política e econômica nas mãos dos senhores feudais;

- Sociedade estamental e hierarquizada em ordens: clero (os que rezam), nobreza (os que guerreiam) e servos (os que trabalham);

- Fortalecimento do cristianismo e crescimento do poder da Igreja Católica;

- Teocentrismo e enfraquecimento da cultura laica;

- Invasões Bárbaras - Al Qaeda, Estado Islâmico, Boko Haram, Hamas e outros, que invadiram e saquearam várias cidades da Europa, dos Estados Unidos e do mundo.

29 outubro 2017

E de novo é Halloween...



Monstros estão soltos por ai. Não os monstros de borracha e maquiagem, que esses não fazem mal pra ninguém. Refiro-me aos monstro de verdade, que esses sim metem medo! Tem os monstro de carne e o osso: aqueles corruptos da política, que roubam, degradam a autoestima da população, levam milhões à penúria e escravizam o povo (até mesmo literalmente, hoje em dia). Tem os monstros que vendem droga, que aterrorizam, que atiram balas perdidas, que orquestram latrocínios diários e corrompem a juventude. Tem os monstros da tal da "mídia" (seja esta senhora quem for), que lavam alegremente os cérebros disponíveis e prosperam no ramo de "fake news". Tem os monstros moralistas que veem iniquidade em tudo, que erguem escandalizados suas vozes agudas, gritando "faça o que o digo" contra o que denuncia suas sombras amargas trancafiadas em baús. Tem os monstros corporativos que se alimentam de almas torturadas e cospem seus bagaços desempregados na rua da amargura. Tem os monstros farmacológicos que criam a cada dia novas doenças, novas necessidades, novas curas e novas vacinas e movimentam bilhões, ainda que às custas de inexpressivos efeitos colaterais e pequenas mortes acidentais isoladas de seus jardineiros fiéis. Tem tanto monstro que ninguém nem tem mais medo daqueles monstros tradicionais que fazem "bu" de vez em quando.

Mas tem também monstros sem corpo e sem forma, monstros sem nome que flutuam por aí atrás das pessoas, que sugam suas energias, que drenam seus esforços, que trocam sonhos por medos, que pastam no gramado verde da esperança, que raptam ideias e que amavelmente presenteiam a todos com ansiedade e depressão. Estes monstros são monstros da neurose. Eles são bem pouco conhecidos, mas acabam pegando a todos nós, de formas e intensidades diversas, mas pegam a todos: ninguém escapa. Esta população civilizada, composta por nós, neuróticos normais (alguns nem tão normais), que caminha arrumadinha pelas ruas, vagando de casa pro trabalho, do trabalho pra casa (que nem os 7 anões) e que de vez em quando pode ter sua diversão saudável se esgoelando e se matando por causa do time de futebol; ou tomando cerveja falsa, feita de milho; ou comendo carne de papelão e restos; ou se estatelando no sofá na frente da tal da televisão; ou mandando piadinhas em grupos de zap-zap; ou... Estes mesmo! É destes que eu quero falar.

Há quanto tempo você não faz algo criativo? Algo artístico, algo novo, algo que nunca fez antes? Há quanto tempo você não se desconecta desta tal desta sociedade e deixa pra lá o mundo e seus descontentamentos? Ah, não pode fazer nada disso por causa do dinheiro, por causa do tempo, por causa da família, por causa da dor nas costas... Sei... Todos dizem isso: desculpas esfarrapadas que não enganam a ninguém, nem a você mesmo. Ponto pros monstros da neurose! Estes parasitas mentais, estes fantasmas famintos, estes assuras da nova era. Exatamente agora eu vejo um ai dentro da sua alma se agitando com isto que você está lendo. Dá pra ver daqui ele sussurrando no sua orelha: "que bobagem", "que texto longo", "bonito, mas impossível", "sujeitinho inoportuno", "sujeitinho imbecil". Ok. Fique com seu parasita. Eu me recolho à minha nulidade que não forma opinião. Mas pronto falei e fica a dica. Nos vemos no próximo Halloween!!!